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I Simpósio do FoRC - Saiba como foi a abertura

Por Eduardo - Difusão

Última atualização em 07/10/2015

Simpósio do FoRC tem “casa cheia” no dia da abertura

 Evento reúne especialistas para falar sobre tendências e avanços da ciência alimentar, como novos processos térmicos de esterilização e modelagem de riscos aplicada à indústria alimentícia.

             A abertura do I FoRC Symposium: Advances in Food Science and Nutrition lotou o auditório do bloco 13 A da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, em São Paulo, nesta quarta (2/9). O evento foi marcado pela presença de palestrantes convidados, professores, pesquisadores associados e estudantes, com cerca de 70 pessoas.

            A professora Bernadette D. Franco, coordenadora do FoRC, lembrou que o FoRC é um Cepid (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão) criado em 2013 que conta com 35 pesquisadores de diversas instituições e recebe apoio da Fapesp e do Napan (Núcleo de Apoio à Pesquisa de Alimentos e Nutrição).

“O FoRC tem um Conselho Consultivo Internacional formado por pares de reconhecida competência, inclusive é um prazer para nós poder contar com dois membros dele hoje aqui neste Simpósio”, disse ela, referindo-se a Didier Attaix, do INRA (Institut Nationale de la Recherche Agronomique), e Robert Buchanan, do CFS3 (Center for Food Safety and Security Systems), dois dos palestrantes do dia.

            Em seguida, falou o professor Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp. Ele lembrou que o FoRC deverá passar, entre outubro e novembro, pela chamada “avaliação do segundo ano”, uma revisão para que a agência saiba se o CEPID está realizando aquilo a que se propôs e se os projetos estão se desenvolvendo como deveriam.

            “O que a Fapesp espera dos CPIDS pode ser resumido da seguinte maneira: eles têm de ter um núcleo de ciência avançada; têm de ser capazes de ter impacto científico no mundo e fazer uso efetivo das oportunidades de causar impacto social e econômico; têm de ter condições de fazer conexões, inclusive com o governo, de fazer negócios, parcerias, IP management. Têm de ter foco científico e promover articulação entre os pilares e as linhas de pesquisa científica que abrangem. Articulação e conexão são coisas que a Fapesp espera dos CPIDS. E, pelo que estou vendo aqui hoje, o FoRC tem uma boa articulação no campo científico”, afirmou.

            Brito explicou que a agência foi criada em 1962 e que recebe, conforme instituído pela Constituição Estadual, 1% das receitas do Estado de São Paulo. “Isso nos garante estabilidade e previsibilidade de financiamento.” Segundo ele, a agência analisou 26 mil propostas de financiamento de pesquisas no ano passado, tem um tempo médio de análise de 65 dias e que, em média, cerca de 45% das propostas submetidas são aprovadas.

            O evento prosseguiu com as palestras de Didier Attaix (Institut Nationale de la Recherche Agronomique), K.P. Sandeep (North Carolina State University), Paul Kroon (Institute for Food Research, UK), Donald Schaffner (Rutger University) e Robert Buchanan, do CFS3 (Center for Food Safety and Security Systems da University of Maryland).

 

 

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